Cor. Shiro adorava cor. Apreciava agora como as pedrinhas ganhavam várias cores quando afogadas numa pequenina poça de chuva outonal.
«será que estou à tua procura?»
Shiro sentia-se cansada. Sozinha. Cada vez mais recolhida em si própria. Tinha fome. Apetecia-lhe sentar-se num canto para sempre. Chorar até não poder mais. Memórias, não só de Kuro, tentavam puxá-la para um buraco negro. Shiro lutava, mas não se apercebia do quão forte estava a ser. Ignorava, rejeitava, desprezava o que a poderia deitar abaixo.
Olhou em volta: do lado esquerdo uma estrada, do lado direito um edifício ao longe, estranho mas de estrutura curiosa.
Decidiu-se pelo lado direito.
Gosto da história.
ResponderEliminarAluns erros de sintaxe de um episódio para outro, como acontece neste mas gost da descrição e da forma como são narradas as coisas, de forma inocente, bonita, expectante.
Continuem.
(e se despede num vulto cordial com dois dedos na testa em tons de continencia amistosa)