(Shiro & Kuro)

domingo, 12 de dezembro de 2010

# 12

Continuou, seguindo pela berma de uma estrada, perdida nos seus pensamentos insistentes, quando de repente foi interrompida por um balão de cor branca que fugia. Sem pensar, tentou procurar de onde escapara. Atravessou a estrada e, perto do muro de uma casa, sentado no chão, estava um menino vendo o balão fugitivo desaparecer no céu azul. Olhou para Shiro com olhar triste. Ela baixou-se perto dele e baixinho disse, «Não te preocupes, os anjos vão tratar bem dele! É sempre o que penso.» e um sorriso foi-lhe retribuído.

(outrora, convivera com um inocente. De sangue.)


Levantou-se. Inspirou o ar em sua volta. Cheirava a folhas secas, vento rebelde, terra húmida. Expirou com gosto. E sentiu necessidade de encontrar um refúgio para expor as letras que a inundavam agora.

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sonhos atirados